Quem procura emprego actualmente nem precisaria de continuar a ler, porque já percebeu todo o imbróglio a que me refiro. A praga dos estágios não-remunerados torna a tarefa de quem procura um posto de trabalho ainda mais complicado. Não é fácil escolher entre experiência de trabalho e subsistência. Aquilo a que eu tenho assistido é, para mim, um aproveitar de fraquezas por parte das empresas. Fraquezas dos recém-licenciados que para entrar no mercado de trabalho da área desejada têm que fazer ginásticas mentais e monetárias para tentar perceber se realmente vale a pena aceitar um estágio não remunerado de 6 meses, onde tudo o que vai ter são gastos.
Compreendo a necessidade de se aprender antes de fazer, mas 4 anos na faculdade e um estágio curricular (não remunerado portanto) de 3 meses deveriam valer para, pelo menos, um salário mínimo. Não é pedir muito pois não?
Ao que parece, e foi isso que suscitou o tema deste post, isto não acontece só em Portugal. Somos especiais, mas nem tanto. Na peça do Guardian All word no pay: the new elitism that is freezing out poorer graduates é bem patente a situação delicada que os internships provocam (apesar de importates) por serem free work.
"There is exploitation in internships. I find the worst offenders are in the most competitive graduate fields. That would be journalism, music industry, PR and advertising. Companies from those sectors are really quite frankly taking the piss. We get people saying we don't need you because we like interns to pay their own expenses."
Saber que Michael Schumacher vai voltar à F1 deixa-me com o mesmo entusiasmo com que vi Armstrong voltar às estradas na bicicleta. É sempre bom ver os grandes de novo em competição!
A educação não está só no dar, está também no saber recusar e não ceder. Sobre isso, temos uma peça excelente no Expresso.
Antes de mais...que belo dia de Praia!
Já tinha pensado nisto várias vezes, mas hoje decidi fazer uma pequena pesquisa sobre o assunto para auxiliar na reflexão e cheguei à conclusão de que, realmente, só há uma bola capaz de fazer frente à Bola de Berlim nas praias portuguesas: a Bola Nívea.
Desde que me lembro de ir à praia na Costa da Caparica que tenho na memória a grande bola azul, marco de qualquer praia tuga. Uma bola capaz de servir de localização, de ponto de encontro, de sombra. De tudo. E talvez nunca tenha servido conscientemente para os portugueses como simples meio de divulgação da marca. Certo é que quem se lembrou de tal jogada de marketing foi extremamente bem sucedido, dado que a marca andava (e anda) na boca do povo durante todo o verão. Uma bola azul, como a bandeira, como o céu, como o mar, que lembra aos portugueses tudo isso e muito mais. É de facto um símbolo nacional e praia que é praia tem Bola Nívea.
Ao que parece os areais da Nazaré ficaram privados deste baú das memórias durante o ano passado. Não sendo de fonte oficial, a retirada deveu-se à Repartição de Finanças da Capitania do Porto da Nazaré que pretendia mais dinheiro pela publicidade na bola. A marca não aceitou e a bola...desapareceu. Até Maio deste ano, quando voltou ao seu pedestal para dar , de novo, à praia o colorido a que os veraneantes já se tinham habituado.
Parece-me a mim que isto já é uma questão de identidade portuguesa. Não posso enumerar todas as praias que a têm (se quiserem ajudar...), mas pelo menos a Costa da Caparica, a Nazaré e Espinho têm de certeza! E muitas mais serão!
Um apontamento para a guerra Armstrong/Contador.
Momentos como este não se deverão repetir nos próximos tempos...
O Tour acabou, mas a troca de palavras continua e agora cada vez mais acesa, até porque assim como assim já não têm de estar juntos todos os dias.
Contador veio desmentir o que tinha dito em Abril. Afinal Armstrong nunca foi para ele um ídolo e que a sua relação com o americano simplesmente não existe. Contador afirma ainda que os piores momentos do Tour foram passados no hotel.
Armstrong já respondeu chamando a Contador "pistoleiro" e dizendo que o espanhol ainda tem muito que aprender. Em ciclismo os grandes vencedores fazem-se pela equipa, publicou no Twitter "There's no 'I' on 'Team'." e a verdade é que Contador, apesar de estar muito forte e ter merecido, não ganhou sozinho.
Ainda bem que estes dois se vão separar e correr em equipas diferentes, porque o ambiente vivido não seria de todo o melhor. Agora, tambem é verdade que vestindo camisolas distintas já não há a (pouca) cordialidade entre colegas de equipa e os comentários podem-se tornar mais azedos. Espero que este espicaçar entre os dois se traduza principalmente (senão unicamente) na estrada. Pelo bem do ciclismo, a competição é sempre saudável com limites, claro.
...mas a mim parece-me que há apelidos que dizem tudo!!
Já aqui partilhei a minha experiência no Marés Vivas, mas como ainda não passei os meus vídeos para o pc ainda não tinha postado nenhum. No entanto, já encontrei alguns.pela web...e a nível visual é capaz de estar um bocadinho melhor, porque a parte que eu queria foi gravada com o telemóvel e nós estávamos no meio da multidão! Assim, aqui fica a minha parte preferida do concerto de Jason Mraz, que começa ao minuto 4:30. Sempre com muito bom humor!
E agora a minha música preferida dos Keane! Brutais!
Sem qualquer euforia desmedida ou pretensões ridículas...o Benfica ganhou o Torneio de Amesterdão, depois de vencer hoje o Ajax por 3-2. Foi o primeiro clube português a fazê-lo. Espero que repita a gracinha muitas vezes...mas nas provas oficiais!
Cavendish mostrou mais uma vez a sua força no sprint. Deixou para trás toda a concorrência e assegurou, com grande avanço, a vitória da última etapa da edição de 2009 do Tour de France. Não conseguiu roubar a camisola verde a Thor Hushovd, mas marcou a sua posição com 6 vitórias em etapas.
Confirmação para Alberto Contador como vencedor indiscutível desta prova. Andy Schleck em segundo e Armstrong a garantir o lugar no pódio, num extraordinário terceiro lugar.
O português Sérgio Paulinho mostrou, também, todo o seu valor ajudando a equipa Astana a alcançar os objectivos, sem descurar a sua própria classificação individual, acabando em 35º.
As camisolas estavam já entregues e os seus líderes não foram alterados hoje.
Camisola Verde (Pontos): Thor Hushovd
Camisola Montanha: Franco Pelizzotti
Camisola Branca (Juventude): Andy Schleck
O Super Combativo: Franco Pelizzotti
Equipas: Astana
Por este ano é tudo, agora grande expectativa em relação ao futuro de Armstrong e ao destino de Contador. Para o ano, esperamos os nomes que podem surgir ou regressar e voltar a fazer história nos Champs Elysée.
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