O que mais assusta agora, quando ligamos a televisão e vemos as imagens que nos chegam do Haiti, é pensar até onde toda aquela situação poderá chegar.
Depois da destruição de praticamente todo o país, num Estado já bastante fragilizado, que mesmo antes da desgraça não possuía os mais básicos recursos administrativos, o que resta àquele povo?
Os feridos não têm a assistência necessária para sobreviver à sobrevivência, os mortos não têm quem os enterre, não há água, comida ou segurança. As pilhagens começaram já a fazer parte do dia-a-dia e agora assiste-se ao êxodo de muitas pessoas de Port-au-Prince, numa busca desesperada por alimentos, água e talvez alguma réstia de esperança.
Para ajudar, mesmo que à distância, mesmo só com o que se puder dar, já há várias campanhas em curso.
Para clientes da PT/TMN o número 760 206 206 (60 cêntimos + IVA). Os fundos recolhidos serão entregues à Cruz Vermelha Portuguesa, Médicos do Mundo e AMI.
Para contribuições através de transferência bancária todos os pormenores nos sites da AMI e da Cruz Vermelha.
Se todos dermos pouco que seja, de certeza que vamos conseguir ajudar muita gente!
Que grande burburinho houve à conta dos casamento homossexuais. 90 mil assinaturas numa petição para um referendo completamente ignoradas. E claro a bisbilhotice da Igreja. Ainda não percebi (ou não quero perceber) porque é que a Igreja se tem que intrometer nos assuntos do Estado quando mais lhe convém. Parece-me que já evoluímos até ao ponto em que os dois poderes (e como odeio quando chamam poder à Igreja) estão completamente separados. Ou pelo menos deviam estar. A Câmara de Lisboa deu uma ajudinha e tentou introduzir os casamentos homossexuais nas festividades do Santo António. Aí até eu já acho demais. Se são cerimónias celebradas para 'homenagear' e honrar um Santo, não me parece viável que algum dia possam ser integrados. Pelo menos enquanto a instituição da Igreja continuar a não tratar todos os filhos de Deus como iguais, tal como Ele os vê. Pelo menos é o que vem na Bíblia, que nascemos todos iguais aos olhos de Deus. Mas isso já dava uma discussão completamente diferente.
Quanto ao casamento, eu sou a favor. Aliás, também a Constituição prevê que somos todos iguais perante o Estado e que ninguém deve ser discriminado segundo o sexo, raça, religião ou tendência sexual. Li na Visão da semana passada um artigo interessante sobre este assunto. Diogo Freitas do Amaral explicava em que consistia o termo casamento, legalmente falando. E o facto é que este termo foi criado no sistema legal como forma de proteger e garantir o sustento às crianças vindouras da união. Assim, o casamento constitui um comprmisso com o Estado em que o casal se compromete a tratar, educar e sustentar os rebentos que um dia virão.
Partindo deste pressuposto percebo as dúvidas em chamar casamento a uma união gay, já que no que toca à adopção de crianças ficamos na mesma. Não é permitida.
O que me parece dificil de ser generalizada em Portugal, é a ideia de que ser homossexual não é sinónimo de promiscuidade. A mim parece-me que há muitos casais que simplesmente não deviam poder sequer ter filhos biológicos (quanto mais adoptados) e que os têm simplesmente através do poder da criação da semente e da gestação. Parece-me que um casal homossexual pode ser tão capaz de educar uma criança, com o respeito, o carinho e a segurança que qualquer outro casal possa dispor. As crianças institucionalizadas precisam, sobretudo, de Amor e de um Lar. Os casais teriam apenas que passar pelo mesmo processo que passam todos os casais, de forma a garantir a real motivação e capacidade de educar uma criança.
O único problema que se coloca, mais uma vez, é a sociedade fechada, que parece ter talas na cara que não lhe permite olhar para os lados. Porque mesmo que tudo isto fosse possível, o problema maior que uma criança teria que ultrapassar, hoje em dia, seria o do preconceito. E esse não sei quando e se algum dia passará.
Estas coisas são tão bem orquestradas que até da medo reflectir sobre o assunto.
José Sócrates nomeou Maria de Lurdes Rodrigues para a presidência do conselho executivo da A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.
Já estou mesmo a ver como foi na hora da remodelação do governo quando o "Sócras" pediu desculpa à "Lurdinhas" por não a manter no cargo de ministra, mas os professores estão mesmo chateados. "Mas não te preocupes Lurdinhas, eu não te vou deixar ficar mal".
É que não há um único ministro, por muito (e quando digo muito, quero dizer mesmo MUITO!) incompetente que seja, que não arranje um tachito numa instituição qualquer, banco, fundação ou empresa, a ganhar milhões!
É o país que temos, talvez seja hora de me começar a habituar à ideia e deixar de me surpreender!
Que tenham todos um óptimo ano! Pior que o ano passado é difícil, apesar de não ser impossível. mas tal não vai acontecer. Está toda a gente tão contente por ter acabado 2009 que até as más energias vão fugir de nós!
Tenho a certeza que irá ser bem melhor. 2010 é um número bonito. Irá trazer só coisas boas. Pensamento Positivo!
Sejam Felizes*
. Haiti
. Tachos, Tachinhos, Tac(mi...
. 2010
. 6.0
. Ainda de guitarra na mão....
. So True!
. O Melhor e o Pior do Nata...